26/08/2010

Insight Feminino X Masculino

Outro dia tive o privilégio de ter o Dani só pra mim. O Dani é o Daniel Borges, meu instrutor de Swásthya Yôga.
Ao final da prática ele aproveitou para corrigir a passagem do Shiva Mudrá ao Prána Mudrá, que são gestos reflexológicos feitos com as mãos.
No Shiva Mudrá, nós mulheres, colocamos a palma direita sob a palma esquerda e os homens ao contrário, por causa das polaridades feminina (negativa) e masculina (positiva). Ao passar ao Prána Mudrá, unimos os polegares e subimos a mão direita sinuosamente podendo utilizar-nos de todo nosso braço e ritmo, levando a mão esquerda, que ao final se junta à palma da mão, lembrando que as mãos são ao contrário para os homens.
Eu estava fazendo esse gesto meio bagunçado, movimentando as duas mãos e nenhuma movimentando com tanta sinuosidade, isto é, masculino invadindo feminino e feminino invadindo masculino, nada coordenado.
E o Dani me disse... "a mão direita é o feminino, ela sobe leve e sinuosa, dançando, enquanto vai levando a outra mão que é o masculino, que sobe mais firme quando chega ao final é essa mão que num gesto mais brusco se une a outra".
Ficou para mim evidente a energia da "ação", aliás, dos dois tipos de ação das energias opostas e complementares.
Faz mais de um mês que toda vez que pratico esse gesto ele se torna mais consciente de seu significado. A propósito, acho que é isso que significa um gesto "reflexológico", trazer, através de um gesto, um estado de receptividade superlativa que desencadeia uma sucessão de estados de consciência.
Swásthya Yôga!!!

E falando de Feminino e Masculino...

... é impressionante como essas energias estão ficando cada vez mais claras e até "visíveis" para mim.
Sempre soube que tinha um desequilíbrio do meu masculino, que essa energia era mais forte e predominante, mas não entendia direito como isso funcionava. Minha objetividade, flexibilidade e facilidade na resolução de problemas faziam com que, num relacionamento, o outro se sentisse diminuído por não ter a mesma facilidade ou rapidez em solucionar as coisas. E a natureza masculina é assim, pensa, resolve, age, assume riscos, protege e luta se precisar.
O que não compreendia era que se eu tinha esses atributos, abrir mão deles seria regredir no meu processo evolutivo e me colocar na energia feminina seria me submeter as escolhas do outro.
Naturalmente, reforçava todo o meu processo de escolhas erradas no amor, atraindo sempre homens com distúrbio em seu feminino e obviamente enfraquecidos. Homens que perderam ou nunca encontraram a força dessa energia, incapacitados de escolher e assumir suas escolhas, sempre com dúvidas e problemas que os prendiam de alguma forma em alguma situação, fosse ela emocional, financeira ou psicológica. Na tentativa de ajudar, os nossos desequilíbrios aumentavam trazendo, dor, sofrimento e ruptura, porque ambos estavam agindo contra sua própria natureza e quando não estamos presentes individualmente em nossa energia, com equilíbrio, é impossível manter um relacionamento harmonioso com outra pessoa. Mas o bom desses encontros é que eles servem justamente para o aprendizado.
Ainda não encontrei o relacionamento harmonioso e equilibrado, mas sinto que minha vida está mudando nesse sentido porque tenho me deparado com situações de parcerias com homens perfeitamente encaixados em seu masculino e noto a diferença tanto em mim como nas ações que eles têm, que é o que as mulheres chamam de homem com H e esse H significando o mais belo que existe na força do masculino... "atitude". Os homens sempre acham que quando mencionamos esse homem com H estamos falando de virilidade, mas não, os homens que precisam mostrar muita virilidade são um dos tipos que sofrem o desequilíbrio de seu feminino, porque masculinidade é algo muito simples e prático, é falar, cumprir a palavra, é não ter necessidade de ser aceito o tempo todo, é dizer sim e não com naturalidade, é só se posicionar diante da vida, dos problemas, do trabalho, das mulheres. E nós, mulheres, nos sentimos atraídas e desejamos sexualmente os homens com atitude, que fazem escolhas na vida e correm riscos. Isso é excitante num homem!

23/08/2010

Meio a Meio


Sábado estava fazendo escova nos cabelos quando o secador teve um rompante e resolveu se suicidar. Se atirou ao chão e queimou por dentro, esfumaçando o banheiro.
Detesto objetos com vida própria e pior, com personalidade, porque ele poderia ter resolvido se matar de outra forma menos dolorosa para nós dois, por exemplo, deixando de funcionar (ou seria respirar?), porque eu passaria um mousse nos cabelos e deixaria sacar naturalmente. Mas aconteceu no meio da minha escova, quando estava com metade dos cabelos já lisos.
Atrasada, essa é a palavra que sempre atrapalha na hora que se tem um imprevisto trágico desses! Acabei saindo assim mesmo, lado esquerdo liso, lado direito ondulado.
Ia pedir o secador da minha amiga emprestado para terminar quando chegasse na casa dela, mas mudei de idéia no caminho.
Fui me olhando no retrovisor do carro enquanto essa outra metade secava naturalmente, armando e se ondulando ainda mais e descobri coisas muito interessantes. Metade de personalidades diferentes que fazem parte da mesma pessoa.
O lado esquerdo é o masculino (liso), as cores estavam mais nítidas, o corte estruturado, com brilho e movimento. O cabelo liso traz mais serenidade ao meu rosto, meus olhos transparecem toda sinceridade dos sentimentos que a alma está vivendo. Não tem como disfarçar, é aquilo que é, bem próprio do masculino.
O lado direito é o feminino (ondulado) e as mechas se entrelaçavam, se sobrepunham, a mecha loira com as outras perdia toda definição que ela tem por ser única, se misturando. A ondulação da franja, nos olhos, reaviva o olhar e desperta para os sonhos, os sentimentos mais profundos, os desejos. Os olhos ganham um brilho diferente. O conjunto fica selvagem e toda essa dança é bem própria do universo feminino.
Acho que com esse incidente consegui entender porque os homens gostam mais dos cabelos ao natural, ondulados! porque eles revelam a natureza do feminino, que se movimenta, que muda de opinião, que chora e ri ao mesmo tempo, que ama e odeia num minuto, que perdoa, que se enche de esperanças, que traz vida dentro de si, enquanto eles estão ali, firmes no seu masculino, estruturados, fortes, seguros, prontos para a trazer o equilíbrio e ganhar o equilíbrio nesse universo!

OBS: Decidi ficar assim, o dia inteiro. As amigas estranharam de cara, mas acharam "normal" a novidade, a fama de louca já é minha, posso sempre fazer o que eu quiser que nunca serei julgada... hahaha.
Uma menininha na rua também me olhou fixo e sorriu, acho que depois de ter passado por mim ela deve ter dado risada, mesmo, pelo menos eu, depois de passar por ela ri muito sozinha na rua. Doida completa! Sabe o que? É bom rirem de nós e não sermos perfeitos, lindos e maravilhosos, ajuda a combater o ego e a brilhar o que realmente precisa ser notado... a alma.

Sintonia Diária

Kabbalah | sintonia diária
Segunda | 23 de Agosto

Os relacionamentos são o equilíbrio ente dar e receber. O equilíbrio ideal é 50/50, mas às vezes fica 70/30, outras 20/80.

A questão é: Você está disposto a deixar esse desequilíbrio persistir?

Recoloque os pratos na balança hoje.

21/08/2010

Para evoluir, precisamos estudar nossas sombras e nossas luzes...
... e para fotografar, precisamos estudar as sombras e as luzes do mundo!

18/08/2010

A Kabbalah diz que quando revelamos ao mundo nossas negatividades, viramos um imã para o desprezo e o julgamento de outras pessoas e que, rapidamente, uma enorme quantidade de energia negativa começa a criar o caos em nossas vidas e não percebemos de onde está vindo tudo isso. Toda vez que nossas ações e palavras se mostram negativas, isso é obra da imagem escura e distorcida de nosso ego.

Todos nós temos um belo ser, com o DNA de nosso Criador, somos divinos. Cada um de nós, em nossas almas, possui um talento indispensável a humanidade. O despertar de nossa essência divina é a centelha de Luz capaz de mudar o mundo, com consciência e construir o paraíso que é aqui mesmo na Terra, um lugar onde há amor, altruísmo e verdade. Esse será o mundo de verdadeira liberdade, começando por cada um de nós.

E como conquistamos nossa liberdade individual? Simples... erradicando o ego.

Erradicar o ego é uma tarefa constante, que envolve análise pessoal. Nosso ego não nos dá folga e está sempre pronto a agir, tendo instrumentos incríveis para enganar nossa alma. O ego sempre tem boas desculpas e adora usar a palavra "liberdade" para enganar a alma, quando na verdade está dizendo "prisão". E a alma, às vezes, cai direitinho nessa estória, sem forças para contestar, tamanha a capacidade que o ego tem de ludibriar e seduzir.

Somos prisioneiros desse ego sempre que/quando:
  • Sofremos e/ou geramos sofrimento;
  • Nossa vida ou algum aspecto dela não flui como gostaríamos;
  • Não conseguimos lidar com nossos problemas;
  • Não encaramos nossas responsabilidades;
  • Não mantemos nossa palavra;
  • Não nos responsabilizamos pelos sentimentos dos que amamos;
  • Não conseguimos ter uma vida plena de verdade;
  • Não trabalhamos com prazer;
  • Não temos capacidade de realização;
  • Queremos receber mais do que dar;
  • Queremos dar mais do que receber;
  • Estamos presos a matéria*
Mesmo quando sofremos em consequência da atitude de outra pessoa, ao analisarmos profundamente nossas questões, perceberemos que projetamos aquela dor para podermos olhar mais fundo para nosso ego e vermos onde ele está enganando e jogando sombras em nossa alma construtiva.

Quando nos frustramos com alguém ou algo, demos espaço demais para nosso ego e fomos de encontro ao nosso sofrimento, buscamos isso.

Não existe a menor possibilidade de frustração ou decepção quando estamos conectados com as verdades mais profundas de nossa alma, por uma simples razão... nesse lugar tão difícil de se acessar, mas tão possível de ser acessado, despertamos o melhor que há em nós. E o melhor que há em nós, só pode fazer despertar o melhor que há em cada ser que encontramos em nosso caminho e temos o privilégio de "trocar", além de "tocar".

Os caminhos da alma levam a plenitude, a um estado de complementação interior, onde encontramos muita paz, segurança e alegrias. A plenitude da alma nos dá a sensação de o que existe em nós é tão seguro e confiável, tão perfeito e tão bom que podemos simplesmente relaxar e desfrutar dessa vida, com toda a liberdade que existe em nossa natureza divina!


* Estar preso a matéria significa que não devemos ter coisas materiais? Não, absolutamente, porque vivemos num mundo material e esse é nosso desafio, equilibrar matéria e espírito. Colocar a matéria a nosso serviço e não nos colocarmos a serviço da matéria. Estar preso às coisas materiais significa darmos mais valor a coisas do que às pessoas ou aos nossos valores espirituais, isto é, a verdade que nos liberta. Toda ambição, apego (acúmulo) a "coisas", vícios, luxúria, compulsões, etc... são formas materiais de expressão que aprisionam o ser humano em suas mesquinharias, mediocridades, egoísmos e criam um ciclo de acomodação e falsos prazeres momentâneos, afirmando exatamente o papel que é trabalho do ego e ele precisa exercer!

12/08/2010

Fotografia Parte I

Era uma vez... uma menininha que gostava de aparelhos com botões e também gostava de mágica.
Todo fim de ano era uma grande festa o mês inteiro, cestas enormes e até baús com muitos presentes chegavam para seu pai nessa época. Havia de tudo, dos chocolates mais finos até... o máximo que ela achava poder ter ali... uma Polaroid. O que? Uma máquina fotográfica que a foto aparecia na hora? Além de ser das mágicas mais sofisticadas, era pura magia!!! A caixa branca, com as listras coloridas e ela lá dentro... ah... parecia algo de outro mundo. Finalmente seu pai chegou em casa para tirá-la da caixinha e demostrar a "mágica". Era noite, então precisaria de flash e lá estavam eles em outra caixinha, tão lindos, quadrados, transparentes com uma coisinha dentro. Faz isso, encaixa aqui, faz aquilo, vira ali e "clic"... aqueles barulhinhos do clic, do flash explodindo em luz e de algo acontecendo por dentro, que delícia ela sentia. O quadradinho queimava e não podia mais ser utilizado e a fotografia saia de dentro da máquina!!! Uau! Mas isso não era o que ela mais gostava... era ficar olhando para o papel, vendo as imagens nascendo e ficando mais nítidas. Esse era um verdadeiro passe de mágica para ela. E ela queria brincar disso, o dia inteiro, mas não podia, porque o papel de dentro da máquina acabava, bem como acabava o flash, além de ser caro esse material e seu pai não dar tanta importância para esse objeto como ela dava. E ali ficava ela, naquela caixinha, como objeto de desejo da menininha, que de vez em quando abria o armário de sei pai só para vê-la lá em cima, inacessível.
Alguns natais passaram até essa menina ganhar de seus padrinhos sua própria máquina fotográfica, uma Kodak. O botão de disparo fazia um barulho estrondoso, era duro e uma coisa mais a outra eram um prazer. Quando ia com seu pai ao laboratório pegar as revelações, era elogiada pelo moço que dizia que ela tinha mãos muito firmes, porque aquela máquina era muito dura (sim, nada sutil) e que era comum saírem muitas fotos tremidas, mas as dela não, eram todas perfeitas. E com esse elogio, ela saía quase adulta da Fototica do Shopping Iguatemi, de mãos dadas com seu pai.
Então ela seguia fotografando, fotografando, fotografando de tudo, seus próprios tênis calçados nos pés, portões, gaiola, gato, caminhões passando, coisas, árvores, tudo. Fazia algumas fotos produzidas também, como colocar sua irmã bebê toda vestida de rosa e encaixar a pequena em sua cama, misturada no meio de almofadas de borboleta, corações e outros formatos, tudo muito rosa e ainda enfiar um óculos de sol cor de rosa na coitadinha. Linda foto. Linda mesmo.
Então, um dia, como sempre fazia, correu para esperar seu pai chegar com o pacotinho do laboratório para ver suas obras de arte. Ver aquele pacotinho amarelo nas mãos de seu pai era tão emocionante como os passeios que faziam de aviãozinho pelos céus da cidade, com direito a frio na barriga. Especialmente naquele dia havia alguma coisa muito interessante que tinha fotografado e não via a hora de ver no papel. Seu pai lhe entregou um pacote tão fininho que a surpreendeu. Quando abriu tinha uma foto, de um close muito bem enquadrado da placa do carro de seu pai. Decepcionada, ela perguntou onde estavam as outras fotos e seu pai respondeu bravo "Mandei revelarem somente as fotos que tivessem relevância e o moço ainda revelou essa porque achou que isso pudesse ser relevante! Chega, não vou mais gastar dinheiro para você tirar foto de muro, porta, pé, pichação, da gaiola do passarinho, se ao menos fosse do passarinho! Acabou a brincadeira!"
É, tinha acabado mesmo. Mais do que a brincadeira, naquele instante, muita coisa tinha acabado, a paixão, o entusiasmo, o interesse, ao passo que algo se agregava e ganhava vida... o sentimento de que os desejos que lhe brotavam ao coração não tinham relevância nem para seu pai e nem para ninguém.
Nesse dia, ela não chorou... mas nunca mais tirou nenhuma foto porque o sentido de "relevância" matou o sentimento mais alegre que havia nela quando as fotos eram reveladas... de enxergar além, de ver beleza onde ninguém via, de fazer as pessoas rirem com as imagens sem sentido, mas mais do que tudo isso... de fazer qualquer coisa insignificante ter o privilégio de ganhar vida dentro de um papel.

11/08/2010

"Sim, eu sei que o amor é incondicional.
Mas também sei que ele pode ser imprevisível, inesperado, incontrolável, insuportável e estranhamente fácil de ser confundido com aversão.
...
O meu coração... é como se o meu peito mal conseguisse contê-lo.
Como se ele não me pertencesse mais. Ele pertence a você.
E se você o quisesse, eu não pediria nada em troca.
Nem presentes, nem demonstração de devoção.
Nada além de saber que você também me ama.
Só seu coração em troca do meu."

STARDUST - O Mistério da Estrela

05/08/2010

Reconstrução da Alma Fragmentada

A alma se fragmenta... de divide, se destroça como milhares de cacos de vidro que com suas pontas nos dilaceram por dentro, espalhados pelo corpo inteiro... essa é a dor que sentimos quando percebemos que nos foi tirada a paz e a harmonia e se instalou em seus lugares um imenso conflito de sentimentos negativos.

Mas ninguém nos tira a paz, somos nós que permitimos essa invasão da energia negativa do outro e damos a permissão para tanto mal estar. O outro pode estar transtornado emocionalmente ou mentalmente, mas ninguém tem autorização para essa entrada permissiva e destruidora no nosso campo energético, mental e emocional.

Acontece que mesmo quando temos consciência e ferramentas para controlarmos com chaves e cadeados a porta da nossa casa interior, às vezes ainda nos incomodamos. Não é preciso drama quando isso ocorrer. É preciso somente aceitar o que se sente e observar que pessoas em estágios espirituais e evolutivos diferentes, em extremos desníveis, não conseguem conviver no mesmo ambiente. Podem se amar e ter compaixão, mas não dividir o mesmo espaço físico, é uma questão quântica.

Damos as chaves quando ainda temos expectativas e desejos que o outro se perceba, se observe e se transforme, para o bem dele, mas normalmente o outro não quer. Não quer mudar, não quer subir um degrau na vida aquele que arrogantemente acha saber tudo mais e melhor do que os outros, aqueles que crêem que só tem para ensinar e absolutamente nada para aprender. Esses, se transformam em verdadeiros personagens, caricaturas esquisitas que fazem aos outros tudo o quê não admitem que façam com eles, colocam a matéria na frente das pessoas e de tanta insegurança e medo mostram todo seu ego frágil e ferido, agredindo para se defender, sem a menor necessidade de defesa.

É inevitável que desejemos que aqueles que amamos deixem de ser personagens caricatos e se tornem humanos, mas quando isso não é possível, é necessário se afastar para tentar salvar alguma lembrança de um ser humano real, que sente tudo, de positivo e de negativo.

Seres humanos temem, mas não temem ter medo, são humildes para aprender até o fim da vida, se fortalecem com a fragilidade, enobrecem sua masculinidade com doçura e gentileza, são sensatos na maneira de agir e lidar com as pessoas, sentem-se felizes em servir ao próximo, seja ele um desconhecido ou regar uma florzinha, sentem-se felizes em ver o outro sorrir e jamais em provocar seu desespero.

Para mantermos nossa alma precisamos nos desvencilhar de nosso próprio ego.

Para mantermos nossa alma na condição de inteireza, precisamos nos desvencilhar do ego dos outros!

02/08/2010

Amor e Liberdade

Acabo de assistir um único capítulo de "Callas e Onassis", na GNT e fiquei encantada com ele.

A bordo do barco, durante o jantar, a esposa de Onassis insiste para que ela cante e ela, muito desconfortável, não quer cantar. Ele pede para que sua esposa não insista porque ele convidou a "Maria" e não a "Callas" e que a Maria tinha vindo para descansar! Uau... que elegância!!!

A noite está linda e Maria Callas quer ficar contemplando a paisagem com seu marido, mas ele se recolhe para escrever. Nesse momento eu pensei... "ferrou"...

Aí chega o Onassis e ela agradece por ele ter tomado partido dela durante o jantar e inicia o diálogo:

ELE: "Fiz o que senti. Só faço o que sinto. E senti que tinha que te proteger. O seu canto... deve cantar somente quando sentir vontade, senão o amor acaba. É sempre assim na vida."

ELA: "Não é assim tão simples, realizei meu sonho e esse é o preço a pagar"

ELE (BÁRBARO!!!): "O preço a pagar não pode ser a liberdade. Quando a liberdade é o preço a pagar, então esse não é um bom negócio"

Fim!